Fundada em 2010 com o objetivo de usar a impressão 3D para auxiliar a exploração do espaço pelo Homem, Feito no Espaço Inc. desenvolve tecnologia de produção aditiva para uso em condições de microgravidade. Através da produção de hardware que pode construir o que é necessário no espaço, em vez de ser enviado da Terra, a empresa planeia acelerar e ampliar o desenvolvimento espacial, proporcionando, ao mesmo tempo, às pessoas na Terra um acesso sem precedentes à utilização de capacidades produtivas no espaço.

Possibilitando a criação de objetos fora da Terra, a tecnologia de produção aditiva tem o potencial para ajudar a humanidade a explorar muito além do seu planeta natal e até estabelecer postos avançados em mundos distantes. As impressoras 3D permitem que as tripulações espaciais sejam menos dependentes de missões de abastecimento vindas da terra e conduzem a missões de exploração sustentadas e autossuficientes em que o reabastecimento é difícil ou impossível.

Em 24 de novembro de 2014, uma impressora 3D da Feita no Espaço, a bordo da estação espacial internacional, produziu a sua primeira peça, uma peça da própria impressora, chamada placa extrusora. Os astronautas na estação espacial têm sido dependentes, desde há muito tempo, de lançamentos da Terra para trazer peças de reserva e substituições para as coisas que se estragam. Não é uma situação ideal; o lançamento de foguetões é caro e gera vibrações intensas que podem abalar a carga delicada. Uma impressora 3D — que constrói objetos camada a camada a partir de plástico, metal ou outros materiais como matéria-prima — na estação espacial poderia facilitar a vida dos tripulantes e resultar em poupanças significativas. Um estudo da NASA descobriu que cerca de 30 por cento das peças a bordo do laboratório orbital podem ser fabricadas com uma impressora 3D.